No 25 de julho, “Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha” e “Dia Nacional de Tereza de Benguela”, o Sinteal relembra a importância de continuar lutando por políticas públicas para combater a desigualdade.
Marluce Remígio, secretária de Políticas Sociais do Sinteal e membro do Coletivo Antirracismo do Sinteal, ressalta que essa é uma pauta do sindicato. “Temos uma preocupação permanente em fazer o debate expondo a realidade da mulher preta, que é quem mais sofre no nosso país. Na nossa categoria, além de fortalecer cada uma de nós enquanto educadoras negras, temos nos empenhado em cobrar dos gestores o efetivo cumprimento da Lei nº 10.639/2003 nas escolas. É fundamental reverter essa realidade que ainda nos oprime e coloca a mulher negra como parte mais prejudicada na sociedade em que vivemos”.
Segundo Júlia Nogueira, secretária nacional de Combate ao Racismo da Central Única dos Trabalhadores, as mulheres negras são as que mais sofrem discriminação em razão da cor da pele. “São elas que ocupam, em sua maioria, cargos precários. Muitos passos foram dados, no entanto, ainda faltam milhares de passos para que essa nossa caminhada sempre avance, no sentido de que o racismo seja combatido da sociedade brasileira. Por isso a importância do dia vinte e cinco de julho”.
Este ano, o Sinteal está participando ativamente da programação do “Julho das Pretas”, inclusive realizou uma atividade com as filiadas, na última sexta-feira (19), em parceria com o projeto “Fala, Preta”.
“Seguimos em marcha, dialogando com os movimentos sociais voltados para essa pauta, e buscando a transformação de forma coletiva. Que um dia possamos celebrar esse dia com uma realidade diferente, em que essas desigualdades tenham ficado na história”, finalizou Marluce.
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