Neste dia de reafirmação e valorização dos direitos da mulher, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apresentou um série de medidas a favor das mulheres, que garantirão, entre outras coisas, igualdade de gênero.
O presidente disse, inclusive, que a Justiça precisa funcionar corretamente para não permitir esse tipo de desigualdade, em que as mulheres recebem menos mesmo exercendo a mesma função. “Quando aceitamos que mulher ganhe menos que o homem na mesma função, estamos perpetuando uma violência histórica”, declarou.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) foi representada pela Secretária de Finanças, Rosilene Corrêa Lima, pela Secretária Geral, Fátima Aparecida da Silva, e pela Secretária de Relações de Gênero, Berenice D’Arc Jacinto.
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Rosilene destacou que esse 8M é um marco por ser o primeiro em um novo momento do Brasil e pela representatividade do presidente Lula ao apresentar todas essa medidas importantes para as mulheres. “Medidas essas que vão recuperar e garantir nossos direitos e proteger a mulher, coisa que não vinha acontecendo”, destacou.
Para ela, a sensação de hoje é de alívio, esperança e perspectivas de que dias realmente melhores virão para as mulheres. “Nós precisamos de mulheres na luta permanente, porque não basta ter um governo com esse compromisso, não basta que a mulher esteja na agenda do governo. É preciso que a sociedade também se transforme. E pra isso acontecer, nós precisamos atuar”, disse.
Berenice D’Arc destacou a importância desse dia para fazer referência à luta das mulheres, ainda mais em um espaço que é o marco da democracia: o Palácio do Planalto. Segundo ela, a apresentação desses projetos pelo presidente Lula possibilitarão a caminhada no processo de busca pela igualdade das mulheres.
Entre os projetos, Berenice citou o que garante o pagamento pelo empregador de salários iguais para homens e mulheres que exercem a mesma função. “Isso, para nós, é um fundamento importantíssimo. Parece muito que no serviço público a gente não tem essas desigualdades. Mas não é verdade. Quando a gente faz as análises, a gente percebe que há possibilidade sim de salários diferentes fazendo o mesmo trabalho, inclusive na educação”, disse.
A secretária de Gênero do CNTE reforçou que esse dia 8 é um dia de luta e resistência, marco de lutas históricas por mais direitos das mulheres. “Estarmos em um espaço como o Palácio do Planalto, tendo aqui o compromisso do presidente Lula, eleito democraticamente pelo povo brasileiro, com maioria dos votos das mulheres, para nós é fundamental.”
>> Vídeo da Rosilene Corrêa
>> Vídeo da Berenice D’Arc
Fuente: CNTE